31 de julho de 2015

O sol nasce, como renasce minha alma.

O sol nasce, 
Como renasce minha alma
A cada amanhecer, p'ra vida
O sol persegue-me a calma
Olho para ele, contemplo-o
Mas resguardo-me, sorrindo,
Vou olhando cada mudança
Vou esperando...
Como espero o momento
De um dia te poder encontrar,
O dia passa e eu aqui
Espreitando com sentimento,
Os raios brilham e se afastam
Para poderem beijar o mar,
Contemplo com alegria
O pôr do sol na sua magia
Nasceu sorrindo, termina o dia
E fica dormindo sobre as águas
Onde renasce o meu olhar.
****
Cidália Ferreira 

30 de julho de 2015

Deixei-me levar pela melodia...

Deixei-me levar  pela melodia, no tempo
Embalada na musica para meus ouvidos
Soava de longe, como é belo o momento
Que me desperta todos os meus sentidos

Voam as notas musicais, em sopro suave
Enquanto dum violino nascem romances
Com a dança das notas nunca  será grave
Num encontro nosso, que seja de relance 

Gostaria de ouvir a melodia  mais linda 
Poder oferecer  ao meu amor, que ainda
Se enternece ao toque e aos meus sinais 

Deixei-me embalar em minha recordação
Adormeci na saudade contigo no coração
Esperando, poderes ouvir coisas especiais.
****
Cidália Ferreira 

28 de julho de 2015

Sinto que perdi a noção

Sinto que perdi a noção
 Do tempo, que já foi tempo
Onde tudo era beleza
Como fresca, a natureza,
Até as tuas pegadas 
Que seriam infindáveis
Se tornaram recordação
Da minha pura ilusão,
E todo o deslumbramento  
Que alcançavam meus olhos
Era o sussurro do vento
Que meu coração seguia,
Teu rasto, minha reflexão
Como bela é a paisagem
Olho em volta, tudo em vão
Nem cheiro da tua aragem,
Há certos momentos do dia
Que recuar no tempo, eu queria.
***
Cidália Ferreira

27 de julho de 2015

Um dia especial para nós, Avós.

 
Ontem, Domingo, comemorou-se o dia dos Avós. Quase nunca tinha tido oportunidade de passar o dia com a Bruna Francisca, minha neta mais velha, dado que a nova ainda não pudemos estar com ela física ou pessoalmente, apenas pelo Skype...
Então, a Bruna com seus papás estão cá de férias, e ontem, estava programado estar comigo o dia todo, assim como esteve no sábado, mas, como todos sabem, a Bruna  é uma menina "diferente", esteve com uma pequena crise, aliás, nota-te na foto a impaciência...então ficou com os pais, que melhor a conhecem e sabem como a agir, embora depois se encontrassem connosco num parque muito bom, onde se fazem convívios familiares etc.  Ela até gosta da fotografia, mas ontem não estava para isso, mesmo assim fizemos a foto para comemorar este dia especial para nós, Avós.

A Bruna tem 10 anos, apenas caminha, é um bebé grande, mas muito querida. Não tem noção do perigo, tal como, se a largássemos da mão, só parava na água...
Esta foto dá para ver o quanto eu sou pequenita, lool, mas, de tantas que tirámos, esta,  para mim, ficou melhor.
E assim pudemos  por momentos desfrutar um pouquinho com ela que, não estava para brincadeiras...Estava nervosa...são crises que de vez em quando a consomem. E que muitas vezes, eu, não sei lidar com a situação.

Voos que encantam

Enfeitam a natureza de voos que encantam
São aves que cantam e me levam a tristeza
Sobre o sol que não vejo onde elas dançam
Em  bandos que avistamos  com delicadeza

Nos ramos serpenteados, poesia que voa 
Palavras de beleza que só nós deciframos
Onde esvoaços de alegria não serão à toa 
Quando  vagueia nossa alma pelos ramos

É no barulho do silencio que nos acalma 
Como sopros  abençoados saídos da alma
Que  nos  aliviam dos nossos sentimentos

Enfeitam a natureza voos que enriquecem
Como  nuvens nos céus e não se esquecem
Que nos encantam  em todos os momentos
****
Cidália Ferreira 

25 de julho de 2015

Preciosos raios cristalinos

Preciosos raios cristalinos
Caindo como a saudade
Que marcam o meu destino
Onde o silencio é ansiedade
Os pingos são poesia
O desejo é sem maldade
O elixir da minha alegria,
Na frescura do meu pensamento
Leio nas linhas da tua ausência
Que se perdem na carência
De uma cascata que chora
Exibindo com beleza
Partículas da Natureza,
Fica a saudade do tempo
E a recordação do momento
Fica assim minha inocência 
Olhando a água cair
Logo ao nascer d'aurora
Porque a saudade, demora.
***
Cidália Ferreira

23 de julho de 2015

Cai a noite suavemente sem turbulência

Enquanto meus olhos apreciam o tempo
Cai a noite suavemente sem turbulência
O vento beija o chão que  por momento
Nos mostra maravilhas da sua essência 

O sol brilhou  e aqueceu  o meu coração
A brisa que alimenta a minha alma pura
Ao soltar meus desabafos de recordação
Aos ventos, que me observam a loucura

Enquanto sentia silencio em meu redor
A brisa me oferecia  partículas de amor 
Ao meu coração que sem limites, espera

Afastaram-se as aves  em maré parada
O sol dourado desapareceu e eu ficava
Vendo, que à minha volta tudo impera
****
Cidália Ferreira

21 de julho de 2015

Na turbulência dos sentidos

Olhamos o horizonte 
Na turbulência dos sentidos 
Deixamos-nos vaguear
Por pensamentos activos
Que nos levam acreditar
Na distancia que alcançamos,
Cai a brisa em nossos corpos
Que descansam por momentos
Festejado o encontro
Confessando sentimentos,
O vinho que nos adoça
Nossas bocas secas, carentes
Que se beijam docemente 
Como a brisa que nos acalma 
Em que nós juntos olhamos
Para o mesmo horizonte
Deixando vaguear a alma.
***
Cidália Ferreira 

20 de julho de 2015

Nossos corpos se colavam entre beijos.

Nossos corpos se colavam entre beijos
Os braços se entrelaçavam em caricias
Com calor, que nos levava aos desejos
Sussurramos  todas as nossas malícias

Um desejo sentido quando nos olhamos
Nossos olhos entristecem  sem se tocar
Sentimos o cheiro  atraente e ansiamos
O momento dos nossos copos a rebolar

E num toque suavemente me deixaste 
Perdida entre os sonhos, não esperaste
Que te mostrasse, como te queria beijar

Neste cama  feita de pequenos sonhos
Nossos corpos entregam-se e risonhos
Aos sussurros de quem só te sabe amar
****
Cidália Ferreira

19 de julho de 2015

Era apenas um sonho

Era apenas um sonho
Num lugar à beira mar
Onde o escuro nos oferecia
A sua melhor companhia, 
Ouviam-se as ondas 
Entre os ecos do silencio,
E na areia humedecida 
Sentia-mos o relento
De um mar que adormecia
Para melhor nos brindar,
O sonho nos conduzia
E nos fazia acreditar
No sentimento que nos une,
Neste mar e em silencio 
Onde nada fica imune,
Se brinda ao sabor do vento.
***
Cidália Ferreira 

17 de julho de 2015

No descanso da Natureza

Enquanto descansava sobre olhares da natureza
Suavemente ia sentindo esvoaçar das borboletas
Que bailavam ao sol, que brilhava por gentileza
E beijavam arvoredos entre sombras de violetas 
.
Ouvem-se os pássaros que chilreiam de alegria
Saltam de  ramo em ramo na sua tranquilidade 
Sobre esconderijos fazem seus ninhos de magia
No meio da natureza onde vivem  em liberdade
.
O brilho das flores silvestres encantam o olhar 
O cheiro das árvores purificaram  meu respirar
Enquanto em descanso, vagueio na  recordação
.
Sozinha onde posso libertar meus pensamentos
Sorrio para o sol que me ilumina por momentos
E medito sobre coisas que alegram meu coração
****
Cidália Ferreira

16 de julho de 2015

Pelas veredas da vida.

Pelas veredas da vida
Encontrei-me num baloiço
Desmoronando meu corpo
Pela escuridão da noite
Um sonho me transportou
Pelos caminhos incertos,
Acompanhada da lua
E das estrelas cadentes
Deixo-me ir no balanço
Para afugentar meus medos
Do vento que me sussurra
Desvendando meus segredos,
Nos meus momentos carentes
Olho tristemente a lua
E as estrelas brilhando
Recordo sonho incompleto
Nesta saudade que actua 
No momento do afeto 
***
Cidália Ferreira

14 de julho de 2015

Raios de sol iluminam meu caminho...

Raios de sol iluminavam meu caminho
Onde alegremente procurava meu amor
No meu  silêncio medito e com carinho
Aprecio a beleza de todo este esplendor
.
Dançam os ramos  em perfeita sintonia
Quadros emoldurados, reluz a natureza
Quando abraçadas, transmitem energia
Sua antiguidade vão deixando a riqueza
.
São estes raios belos quando amanhece
Que alimentam o coração e nos aquece
Como amores, que nos deixam saudade
.
Sinto o iluminar em minha mente aberta
Respiro este sol, e não me sinto  deserta
Neste silencio eu te espero em liberdade
****
Cidália Ferreira

12 de julho de 2015

Permite-me...

Permite-me... que te entregue 
Meu coração recheado
De carinho, desejo, saudade
Meus braços abertos, aos teus,
Sentir teu peito suspirar 
Pelo calor do meu afecto
Que me faz por ti arfar, 
Permite-me...
Que te espere sem restrição
Sem medo nem preconceito 
Desta minha grande ilusão,
Entre areias do meu desejo
Querendo matar ansiedade 
Que vai dentro do meu coração,
Permite-me...
Que te abrace sem demora
Que te beije sem ter medo
Sem fugir, sem te largar
Sem deixar de saborear
O teu gosto, que ainda cá mora 
Permite-me...
E que seja este, nosso segredo!
 ***
Cidália Ferreira,

10 de julho de 2015

O teu lugar prevalece.

Esperava-te com o meu estilo mais fino
Neste jardim iluminado em raios de luz
Perfumado pela beleza, perecendo hino
Ao amor, que meu coração tanto seduz.
.
Rodeada das mais belas  flores eu sorria
O sol brilhava  e aquecia meus  sentidos 
E o perfume envolto na brisa em euforia
Leva-me aos pensamentos mais queridos
.
Na cauda do meu vestido  embrulhamos
Segredos tão nossos, coisas que amamos
Como o sol quando aparece, nos  aquece
.
E apareceste no meio daquela multidão 
Do Jardim  em flor, bálsamo do coração
Por isso te espero, o teu lugar prevalece 
****
Cidália Ferreira

9 de julho de 2015

"Imaginei-me a voar"

Imaginei-me a voar 
Sobre as asas  
De uma majestosa ave
Por águas intemporais 
E tempestades agrestes,
Sopram ventos sobre mim
Vou recordando segredos
Desgostos e outros ais
Que livremente guardo
Em meu peito já magoado,
Imaginei-me a voar
Sobre o brilho deste mar
Que me afasta dos meus medos
E me faz em ti pensar,
Debruço-me em reflexão
Sobre as asas deste amor
Que pousa em meu coração
Como a majestosa ave.
***
Cidália Ferreira

8 de julho de 2015

O mundo desabou sobre mim.

Parece  que o  mundo desabou sobre mim
Dentro de quatro paredes  a luz se apagou
O meu coração  já cansado fecha-se assim
Para o mundo, onde nunca nada importou
.
Não adianta olhar para o sol que me fugiu
Voam as  aves sobre as nuvens tão escuras
Cantam  em coro, musica que não se ouviu
Deixam tristeza, pelas constantes torturas 
.
Minha alma perdeu toda a alegria que tinha
Meu coração afogou-se nas lágrimas de dor
A luz  apagou-se, não te vejo  pela noitinha
.
Sofre-se assim na escuridão, em tormentos
Onde  de um mundo cruel nasceu um amor
Que desaba sobre mim, como fortes ventos
****
Cidália Ferreira.

7 de julho de 2015

Assim esperei sem motivo.

E assim esperei sem motivo
Numa espera entusiasmada
Onde o mar era o incentivo
E meu pensamento chorava
Por não chegar quem queria

Preparava-te minha surpresa
Nesta praia tão bela, deserta
Mas depressa acabava o dia
Ficando triste e na incerteza
Que o sol não mais voltaria

Porque a noite traz saudade
Tua ausência, tanta tristeza
Vejo nas nuvens, ansiedade
E no vento, o meu caminho
E assim esperei sem certeza
Se voltarias com teu carinho
***
Cidália Ferreira

6 de julho de 2015

Divagando entre névoas

Divagando entre névoas
De um mar quando amanhece
Adormecido nas trevas,
Meu pensamento carece 
Da maresia, do cheiro
Da sintonia das ondas
Que na calma se apresentam
E os meus pés elas beijam,
Divagando tão sozinha
Esperando o sol nascer
Sentindo um esvoaçar
Sobre as águas deste mar
Gaivotas em liberdade,
Neste mar que amanheceu
Passei horas a contemplar
E meu amor não apareceu,
Divagam meus pensamentos
Pelas névoas de saudade.
***
Cidália Ferreira.

4 de julho de 2015

Das rosas que já me deste

Das rosa que já me deste
E que guardei em meu peito
Têm o cheiro a campestre 
Fragrância que não rejeito
Quando dada com vontade
Por ti, sinal de respeito
.
Com cores fortes, cheirosas
Adornadas pelo amor
São tão lindas estas rosas
Que representam com glamour 
A  Rainha das majestosas 
Que perfumam meu caminho
.
Sinto teu cheiro por perto
Nas pétalas aveludadas 
Recordo-me neste deserto 
E que apenas tu me davas 
Teus doces mimos, incertos 
Em pétalas de carinho
***
Cidália Ferreira

3 de julho de 2015

O meu meditar sobre águas dançantes

Procurei num lugar fresco, o ameno
Onde pudesse meditar e calmamente
Olhando horizontes dum mar sereno
Esperando  teus sinais solenemente 
.
Meditei, conversando com o coração
Enquanto a brisa da maresia soprava
Que no meu rosto deixava a sensação
Que perto estarias, como eu esperava
.
Meu olhar alcançava algo prometido
Não me quero afastar do teu caminho
Que te espero tão saudosa, em sentido
.
O meu meditar sobre águas dançantes
Sentindo a falta do mais doce carinho
E dos nossos momentos perseverantes
****
Cidália Ferreira 

1 de julho de 2015

Quero tanto um abraço amigo

Sinto o calor dos teus abraços
Só mesmo nos meus pensamentos
Sinto que à distancia teus braços
Se estendem a todos os momentos
.
A amizade e a cumplicidade
Os desabafos e os sorrisos
As conversas de afinidade
Em que os amigos são precisos
.
As pancadinhas nas costas
Ou verdades que podem doer
Para certas coisas são respostas
Ás amizades que queremos ter
.
Quero tanto um abraço amigo
Que me conforte, me dê alento
Que na verdade me dê abrigo
E do seu abraço o complemento.
***
Cidália Ferreira.